...15 dias depois do ultimo "ADEUS" sinto uma vontade enorme de ligar e de dizer vem pra cá, pegar tua camisa... Logo pela manhã, digo adeus novamente, com vergonha da minha fraqueza, desejando ter mais força da próxima vez.
Estive pensando durante os ultimos dias porque é tão dificil se distânciar de pessoas que não estão fazendo muita diferença em nossa vida.
A modernidade trouxe muitas variações de comportamento e de ideias, porém, quando me questiono quanto ao porque da dependência do outro fico intrigada. Imagino que na época das cavernas o homem vivia em bando para viabilizar a sobrevivência da espécie, e nos dias atuais a necessidade torna-se contrária. É preciso ser independente para a sobreviver. Reflexos do comportamento de nossos antepassados são decorrentes na vidas daqueles que denominam-se modernistas. Sobretudo nós mulheres, nos deparamos, em momentos de extrema carência pscicológica e emocional, onde nos deixamos levar por seres de espécies inferiores que utilizam-se de estratégias há milhões de anos utilizadas para a pesca predatória de sereias ingênuas (que o diga a Ariel).
Como numa anestesia caímos no conto do vigário e sem menos esperar estamos chamando o predador de meu fofo, amor, vida e por aí vão uma gama de denomiaçãoes que entregam a dependência a que esta mulher d'antes revolucionária está vitimada.
Mas infelizmente não é com a mesma velocidade com a qual nos apaixonamos que esquecemos os nossos "amados", é tão dificil quanto achar agulha no palheiro se desgrudar daquele cheirinho especial no travesseiro ao lado, daquele prato especial que só o Dito Cujo sabe preparar, e mesmo que a tenhamos nos compromentido a mudar a "moeda de face" as alterações hormonais nos deixam cientes de que esta tarefa não será assim tão fácil.
Bjos minhas amadas....
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